Passat sem luz, homem sem perna!

Ontem (dia 09), porque já se passaram duas horas após a meia noite...Pela manhã, na minha saudosa segunda casa: UEM, especificamente num local de muitas palavras palavras e muito estudo = biblioteca, me deparei com uma situação nada catastrófica, mas tocante...Entrei na biblioteca, busquei uma tese e uma dissertação da Dra. Amélia Noma. Percorri em declive as escadas, e por fim estanquei meu corpo ao semáfaro de dois bibliotecarios que analizam os materias pegos no acervo.Muito tranquilo, muito correto, as vezes um saco...Não tinha fila na saída. Ótimo!Com "muita" simpatia, joguei o material preso a mim por uma semana na mesa de conferência.O cara me olhou, e disse:- Eu não aguento mais isso!Respondi:O que houve, o sr. está bem?Ele:- Como ficarei bem depois disto!E me mostrou sua perna amputada.Choquei!Já vi tanto isso, mas ele era diferente.E perguntei:- Faz tempo?- Um ano e quatro meses.Eu questionei como e a descrição foi dada.Ele não se conforma.Ele me indagou sobre a dor sentida.Eu não pude imaginar.Imaginei sentir, mas não poderia.E ele pediu várias vezes pra que eu prosseguisse com Deus.Ele mandou eu ir com Deus.E disse também:- Deus te abençoe!E ontem quando acordei disse a mim mesma:- Hoje meu dia será diferente. Diferente de todos que são diferentes.E foi!Sem fim,Ao guiar minha moto pelas ruas maringaenses, o cuidado foi absolutamente quadriplicado.Não quero sentir a dor de ter uma perna esmagada por um carro. Simplesmente não quero!